Conheça as principais características da enxaqueca vestibular e aprenda a diferenciá-la de outras doenças
A enxaqueca é uma doença comum e, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, ela acomete cerca de 30 milhões de brasileiros. Entretanto, existem diversas manifestações diferentes dessa patologia, sendo que a enxaqueca vestibular é uma delas.
De forma geral, as crises de enxaqueca estão associadas a cefaleias ou dores de cabeça, náuseas, formigamento e outros sinais ou sintomas associados.
Para além desses sintomas, essa patologia pode vir acompanhada de tonturas e vertigens, que podem ser duradouras ou rápidas. Essa situação pode indicar a enxaqueca do tipo vestibular.
Apesar de não ser tão comum quando comparado aos vários outros tipos de enxaqueca, esse tipo de quadro é muito importante. Isso porque, ele pode ser confundido com outras doenças, sendo a principal delas a labirintite ou a cinetose.
O que é a enxaqueca?
De modo geral, as enxaquecas estão relacionadas a sintomas como dores de cabeça, náuseas, vômitos, entre outros. No entanto, diferentemente do que normalmente se pensa, apresentar apenas dores de cabeça não é o suficiente para uma pessoa ser considerada enxaquecosa.
Além disso, essa é uma doença, em geral, hereditária, o que significa que ela não tem cura. Porém, ainda assim, é possível tratá-la e prevenir as crises, que afetam o paciente em diversos âmbitos de sua vida.
O tratamento dessa patologia é essencial para uma melhoria da qualidade de vida, tanto a curto como a longo prazo, Isso porque, os sintomas gerais da enxaqueca costumam ser muito intensos e, na maioria das vezes, incapacitantes.
Vale destacar que, nesses casos, é importante e necessário procurar um médico especializado assim que se perceber a frequência dos sintomas, como dor de cabeça por longos períodos.
Isso porque, caso não tratada, essa patologia pode apresentar sintomas cada vez mais fortes, além de se tornar cada vez mais resistente ao tratamento medicamentoso.
Na Neurologia Integrada, você consegue agendar uma consulta com um neurologista e contar com um atendimento resolutivo e de qualidade. A intervenção precoce e multi profissional é essencial para o sucesso no tratamento da enxaqueca.
Mas afinal, o que é a enxaqueca vestibular?
A enxaqueca vestibular é um dos tipos dessa doença que apresenta, além dos sintomas tradicionais, a tontura ou vertigem.
Essa tontura pode se apresentar de diversas formas, por exemplo a sensação de parecer que o “mundo está rodando”. Além disso, a duração desse sintoma também pode variar de minutos até mesmo a dias.
O que mais traz confusão nos casos desse tipo de enxaqueca é que as tonturas podem acontecer com ou sem a dor de cabeça. Por isso, é muito comum que ela seja confundida com a labirintite, também conhecida como distúrbio do equilíbrio.
Qual a diferença entre labirintite e enxaqueca pré-vestibular?
Apesar de apresentarem alguns sintomas e sinais semelhantes, existem diversas diferenças entre esses dois quadros.
Por isso, é necessário fazer uma série de exames e acompanhamento médico qualificado para eliminar uma das opções e dar o diagnóstico definitivo. Só assim, é possível que o tratamento seja eficaz e mais resolutivo na prevenção das crises de enxaqueca.
Características da labirintite
A labirintite é uma inflamação no labirinto, que é uma estrutura presente dentro dos ouvidos, geralmente associada a quadros de infecção por bactérias ou vírus patogênicos.
Ela se manifesta de forma aguda e intensa, podendo ter outros sintomas associados, como náuseas e vômitos. Além disso, essa doença pode acometer a audição, levando até mesmo a perdas auditivas.
Apesar de ser parecida com a enxaqueca vestibular, por ser uma inflamação ou até mesmo uma infecção, a labirintite tem cura.
Vale destacar também que, diferente do que se é falado no dia-a-dia, dificilmente a labirintite se torna crônica. Apesar de as tonturas e vertigens serem sintomas dessa doença, quando eles são frequentes e duram longos períodos, é provável que haja algum outro problema associado.
Características da enxaqueca vestibular
A enxaqueca vestibular, por sua vez, em geral, é hereditária, como a maioria dos tipos dessa patologia. Ela pode se manifestar de forma crônica e as tonturas provenientes desse quadro não estão relacionadas com nenhuma doença no labirinto.
A tontura, nesse caso, está relacionada a forma com que o cérebro de pessoas com enxaquecas processa as informações. Isso porque esta estrutura é mais sensível aos estímulos ambientais nesses indivíduos quando comparados ao resto da população. Dessa forma, alterações de luz ou movimento podem desencadear as tonturas, características dessa doença.
Entretanto, assim como qualquer outra enxaqueca, existem gatilhos que podem desencadear um novo episódio desses casos, tais como:
- Estresse
- Jejum prolongado
- Alterações ou privação de sono
- Cheiros fortes
- Exercícios físicos intensos
- Barulhos excessivos
- Alguns alimentos, como chocolate, café e refrigerante
Como saber qual diagnóstico correto entre a labirintite e a enxaqueca vestibular?
Para diagnosticar a labirintite de forma adequada e correta, é importante realizar exames clínicos no labirinto. A partir disso,será possível avaliar se há alterações ou não nessa estrutura. No caso de presença de alterações, é possível fechar o diagnóstico.
No caso da enxaqueca vestibular, não haverá presença de alterações no labirinto, uma vez que esses sintomas são desencadeados pela sensibilidade cerebral. Além disso, a presença de tonturas de forma crônica, pode ser um indicativo para a enxaqueca vestibular.
Para um diagnóstico de enxaqueca vestibular mais preciso é preciso levar em consideração os seguintes pontos:
- Um diagnóstico atual ou passado de enxaqueca
- Sintomas vestibulares com duração entre 5 minutos e 72 horas, com intensidade moderada ou grave
- Fotofobia e fonofobia
- Aura visual
Por toda a complexidade que envolve o diagnóstico de enxaqueca vestibular, procurar ajuda médica é sempre a melhor opção. Se você apresenta sintomas como tonturas crônicas, ou qualquer um dos outros sintomas citados que se relacionam a essa doença, procure um neurologista.
Na Neurologia Integrada, você pode fazer sua consulta com um médico especializado, além de contar com um tratamento diferencial.
Você não precisa mais sofrer com as crises frequentes de dores de cabeça. Procure ajuda médica e inicie seu tratamento.
Como cuidar da enxaqueca?
Além da ajuda médica, existem diversas técnicas que podem auxiliar na melhoria dos sintomas dessa patologia. No caso da enxaqueca vestibular, em que existem mais sintomas do que o esperado, saber controlar os gatilhos que desencadeiam as crises é essencial.
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