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Os alimentos e a doença de Parkinson

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Os alimentos e a doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva, resultante da depleção de dopamina do cérebro.

Os principais sintomas são: o tremor, bradicinesia, instabilidade postural e rigidez muscular. E conforme a doença progride, outros sintomas podem aparecer, como a disfagia, disartria, gastroparesia, constipação intestinal, fadiga, depressão e comprometimento cognitivo.

A terapia medicamentosa é fundamental para controlar os sintomas da Doença de Parkinson, que atua substituindo a dopamina no cérebro.

O remédio mais eficaz no tratamento da doença é a Levodopa. Por causa da sua estrutura química, este fármaco compete com aminoácidos provenientes do processo digestivo das proteínas na absorção intestinal e transporte através da barreira hematoencefálica, diminuindo, desta forma, a absorção da medicação e podendo causar flutuações motoras nos pacientes.

Para reduzir esta interação de fármaco-nutriente e melhorar a sua efetividade, os pacientes são aconselhados a tomar o medicamento 30 minutos antes das refeições.
No entanto, realizar a adequação da dieta e redistribuição da ingestão proteica ao longo do dia também é importante para um monitoramento mais ativo e maximizar a absorção e a eficácia do tratamento.

Quem tem Parkinson deve comer o que?

Os principais objetivos da redistribuição da ingestão proteica e adequação da dieta são, atender as necessidades diárias de proteína, no qual deve ser ajustado individualmente, para evitar o abandono associado a complicações, incluindo a perda de peso, déficits de micronutrientes e discinesias.

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