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Dor crônica no joelho, ombro, coluna ou quadril? Talvez o problema seja o tratamento errado.

Se você já passou por diversos ortopedistas, tomou remédios, fez fisioterapia e até infiltrações — e mesmo assim a dor persiste — este texto é para você. A dor crônica nas articulações como joelho, ombro, coluna ou quadril é um dos motivos mais comuns de sofrimento silencioso no Brasil. E, infelizmente, muitos pacientes continuam tratando essa dor da maneira errada.

A culpa não é sua. O problema está no modelo tradicional de atendimento. Quando sentimos dor no joelho, ombro ou coluna, o caminho automático é procurar um ortopedista. Faz sentido, afinal são dores “ortopédicas”, certo? Errado. Ou melhor: parcialmente errado.

A diferença entre dor aguda e dor crônica

O ortopedista é fundamental em casos de dor aguda, como fraturas, luxações ou lesões recentes. Nessas situações, a abordagem cirúrgica ou estrutural faz total sentido.

Mas quando a dor persiste por mais de três meses, ela deixa de ser apenas um sinal de lesão e passa a ser uma doença em si mesma. Isso se chama dor crônica — e ela tem mecanismos totalmente diferentes da dor aguda.

Nesse momento, o tratamento precisa mudar. E é aqui que entra o papel do médico especialista em dor.


Por que tratar dor crônica com ortopedista pode não resolver?

A medicina da dor é uma subespecialidade dedicada ao estudo dos mecanismos da dor persistente. Diferente do ortopedista, o especialista em dor entende que o sistema nervoso pode estar envolvido no processo de dor, mesmo que o exame de imagem esteja “normal” ou “sem grandes alterações”.

Isso explica por que tantos pacientes com dor no joelho, coluna ou ombro ouvem frases como:

  • “Você não tem nada demais.”

  • “É só desgaste da idade.”

  • “Vamos tentar mais uma infiltração.”

Essas frases são comuns porque o foco do ortopedista está na estrutura: ossos, tendões, ligamentos. Já o médico da dorfoca no funcionamento da dor: como ela começou, como se comporta, quais circuitos do sistema nervoso estão envolvidos e quais abordagens podem reequilibrar esse sistema.


A abordagem correta para dor crônica

O tratamento da dor crônica é multidimensional. Envolve aspectos físicos, neurológicos, emocionais e comportamentais. Por isso, o especialista em dor utiliza uma combinação de:

  • Medicamentos neuromoduladores, que atuam diretamente nos circuitos da dor;

  • Infiltrações guiadas por ultrassom, de forma precisa e com menor risco;

  • Infusões intravenosas de cetamina ou lidocaína, em casos selecionados;

  • Técnicas de reabilitação funcional e neuroplasticidade;

  • Educação em dor, para o paciente entender seu quadro e retomar o controle sobre sua vida.

Esse tipo de abordagem não está no escopo da ortopedia tradicional, e por isso tantos pacientes ficam frustrados após anos de tentativas sem sucesso.


Quando procurar um médico especialista em dor?

Se você tem dor persistente há mais de três meses, especialmente em joelhos, ombros, coluna ou quadril, e já passou por tratamentos ortopédicos sem melhora duradoura, você está no perfil ideal para um acompanhamento com médico da dor.

Pacientes com artrose, hérnias de disco, bursites, tendinites ou mesmo dores “sem causa aparente” muitas vezes se beneficiam imensamente de uma avaliação neurológica especializada, focada em dor.


O caminho certo começa com a escolha certa

Na Neurologia Integrada, unimos o conhecimento da neurologia com a medicina da dor para oferecer um atendimento realmente completo e personalizado. Cada paciente é avaliado em sua totalidade, e os tratamentos são adaptados conforme os objetivos e estilo de vida de cada pessoa.

Se você sente que já tentou de tudo e nada resolveu, talvez o que faltava era apenas o profissional certo. Agende sua avaliação e descubra como é possível viver com mais leveza, funcionalidade e menos dor.

 

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A Relação Surpreendente entre Intestino, Cérebro e Fibromialgia: O que o Microbioma Revela sobre a Dor Crônica

 

 

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